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É, 2017 foi um ano em que eu não esperava sobreviver. Literalmente.
Foi o ano em que fui praticamente arrancada da minha zona de conforto para
enfrentar todos os tipos de desafios. E foram tantas as vezes que quis desistir
de tudo. Chorei. E como chorei. Me desesperei, me descabelei, gritei. Quis
sumir.
Mas tive que enfrentar tudo. Porque, de alguma forma, quase
que inconscientemente, eu sabia que não podia desistir. E cá estou eu, uma
sobrevivente. Sobrevivente de um ano que tinha de tudo para ser devastador e trágico,
mas que se tornou gratificante.
Além de cicatrizes e ensinamentos, 2017 me trouxe muito
afeto. Conheci gente que nem imaginava conhecer e que hoje, são
definitivamente, as melhores coisas da minha vida. Além disso, pude me reconectar
com pessoas que já eram próximas a mim. E essas pessoas, cada uma delas,
tiveram um papel muito importante para que eu não desistisse de tudo.
Também pude me reencontrar espiritualmente, me apegar mais
as coisas em que eu acredito. Acreditar mais em mim mesma e na minha capacidade.
Creio que todas as experiências desse ano me fizeram amadurecer, apesar de que
sei que ainda tenho muito pela frente.
Nessa despedida do ano que se vai, deixo apenas minha gratidão.
E que venha 2018.
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